Tyla, a jovem artista sul-africana que conquistou o mundo com seu hit “Water”, está enfrentando uma onda de ódio nos Estados Unidos, e as razões por trás disso são explosivas. Com apenas 23 anos, Tyla se destacou por sua mistura única de pop e amapiano, mas as críticas pesadas começaram a surgir logo após seu sucesso mundial.
A controvérsia gira em torno da identidade racial da cantora. Em um vídeo nas redes sociais, Tyla se identificou como “colored”, um termo que, na África do Sul, é uma afirmação de identidade, mas que carrega conotações profundamente negativas nos Estados Unidos, onde está associado a um passado de segregação racial. Essa diferença cultural gerou uma onda de descontentamento e confusão entre os americanos, que começaram a acusá-la de negar sua negritude.
A situação se agravou durante uma entrevista em um programa de TV, onde Tyla evitou discutir sua identidade racial, levando a uma nova onda de críticas. Em resposta, ela se pronunciou nas redes sociais, afirmando: “Nunca neguei minha negritude. Sou mestiça e reconheço que a raça é classificada de forma diferente em várias partes do mundo.” No entanto, a polêmica não parou por aí. A artista foi chamada de “garota malvada” após um incidente em que pediu a colegas para segurarem seu prêmio durante uma cerimônia, o que intensificou ainda mais a animosidade contra ela.
Enquanto isso, fãs e compatriotas sul-africanos defendem Tyla, explicando a complexidade de sua identidade e a importância do termo “colored” em seu contexto. A situação revela não apenas os desafios que ela enfrenta, mas também a dificuldade dos americanos em entender realidades culturais diferentes. A pressão sobre Tyla continua a crescer, e a história dela é um lembrete contundente de como a percepção racial pode variar drasticamente entre culturas. O que era para ser uma celebração de sua música agora se transformou em um campo de batalha cultural. Acompanhemos os desdobramentos dessa história que está longe de ser resolvida.