O Benfica viveu mais uma noite de choque e turbulência. Após a derrota humilhante por 3-2 diante do Qarabag, em pleno Estádio da Luz, e do empate embaraçoso frente ao Santa Clara, Rui Costa e a direção encarnada decidiram colocar um ponto final na ligação com Bruno Lage.
A decisão foi tomada durante uma reunião de emergência, logo após o jogo com os azeris, que começou favorável ao Benfica com 2-0 no marcador, mas acabou em catástrofe, deixando os adeptos em estado de revolta. Poucas horas depois, já perto da 01:20, Rui Costa confirmou o despedimento. “Chegou o momento de ambas as partes seguirem caminhos diferentes. Este é o momento de trocar e o treinador que vier tem de ser ganhador”, afirmou o presidente encarnado.
Curiosamente, apenas algumas horas antes, Bruno Lage tinha declarado que só sairia do Benfica “quando o presidente o quisesse”. A resposta não tardou: Rui Costa decidiu que não queria mais, confirmando a saída do treinador que regressara ao clube para a sua segunda passagem, mas desta vez com muito menos sucesso do que na primeira.
Segundo informações do Maisfutebol, pertencente ao mesmo grupo da CNN Portugal, a rescisão foi alcançada por mútuo acordo, embora marcada pela urgência e pela insatisfação crescente com os resultados.
Esta queda abrupta de Bruno Lage ecoa o fim da sua primeira passagem pela Luz, onde também saiu na sequência de maus resultados, embora então tivesse deixado uma marca mais positiva. Agora, a trajetória termina de forma amarga, marcada por derrotas inesperadas e uma equipa incapaz de corresponder às expectativas.
Desta segunda vez Bruno Lage chegou com missão semelhante. Não ear Rui Vitória, mas sim Roger Schmidt o problema. Depois do mau início do alemão naquela que era a sua terceira época, Rui Costa utilizou o método antigo, escolhendo Bruno Lage, que acabou por não conseguir repetir o feito.
Acabando fortemente contestado no fim da última época, ganhou algum lastro com a vitória na Supertaça sobre o Sporting, mas as exibições fracas e estes dois últimos resultados tornaram-se demasiado complicados de gerir com apenas um assumir de responsabilidades.
